Respirare attraverso l’acqua

Sku
978-88-6274-543-7
17,00 €
Curatore: Antonio Fournier e Alessandro Granata Seixas
Autore: João Rui de Sousa
Isbn: 978-88-6274-543-7
Collana: Biblioteca Mediterranea Poesia
Respirare attraverso l’acqua
Maggiori Informazioni
ISBN978-88-6274-543-7
Numero in collana08
CollanaBiblioteca Mediterranea Poesia
AutoreJoão Rui de Sousa
CuratoreAntonio Fournier e Alessandro Granata Seixas
PagineXX-144
Anno2014
In ristampaNo
DescrizioneRespirare attraverso l’acqua
Prefazione: Acqua, Terra, Fuoco, Aria: elementali e geometrie invisibili nella poetica di João Rui de Sousa - Da Circulação (1960): Soneto mais-que-perfeito • Sonetto piucchepperfetto • Ponto de fuga • Punto di fuga • Uma luz, a outra • Una luce, l’altra • Da A hipérbole na cidade (1960): Cafés percorrem-se – acendem-se cigarros. • Si battono i Caffè – si accedono le sigarette. • Da A Habitação dos dias (1962): «Cada dia sabe-me a uma noite…»• «Ogni giorno mi ricorda una notte…»• A paz dos seres pequeninos • La pace dei piccoli esseri • Diário de um cosmonauta • Diario di un cosmonauta • Da Meditação em Samos (1970): Fria? • Fredda? • A vocação hieroglífica • Vocazione geroglifica • Ontologia para uso pessoal • Ontologia per uso personale • As formas ondulantes • Le forme ondulanti • A festa • La festa • Estádio • Stadio • Pitágoras • Pitagora • Pirâmide = fogo • Piramide = fuoco • Da Corpo terrestre (1972): Agricultura • Agricoltura • Repouso em flores • Riposi a fuori • Arritmia • Aritmia • Há um país enterrado no peito • C’è un paese sepolto nel petto • Da Palavra azul e quando (1991) • Azul pela pedra • Azzurra per la pietra • Azul mesmo se fere…• Azzurra anche se fa male • Da Enquanto a noite, a folhagem (1991): No vagar dos rochedos • Nella lentezza degli scogli • A lebre das cores • La lepre a colori • O outono (a dor) •L’autunno (il dolore) • Matéria íntima • Materia intima • Labirinto •Labirinto • Penumbra • Penombra • O que em nós habita • Ciò che abita in noi • Enquanto a noite, a folhagem • Mentre la notte, il fogliame • Da Sonetos de cogitação e êxtase (1994) • Libélulas de sangue • Libellule di sangue • Rodeia-te de fábulas…• Circóndati di favole…• Adenda a um poema de Camões • Addenda a una poesia di Camões • O mito • Il mito • Da Obstinação do corpo (1996): Ascensão • Ascensione • Trajectórias • Traiettorie • Da Respirar pela água (1998): Respirar pela água • Respirare attraverso l’acqua • Dizer do que se sabe • Parlare di quello che si sa • As grutas • Le grotte • Dos rios que passam • Dei fiume che passano • Movimento • Movimento • Ela (a chuva) • Lei (la pioggia) • O insecto • L’insetto • Água de rega • Acqua per irrigare • Sofregamente a luz • Avidamente la luce • Da Concisa instrução aos nautas (1999): Terra à vista! • Terra in vista! •Visão primeira do Porto da Cruz • Prima veduta di Porto da Cruz • Da Os Percursos, as estações (2000): Bigorna • Incudine • Fusão de tudo • Fusione del tutto •Estrondosa corça • Strepitosa capriola • Arte poética • Arte poetica • Da Lavra e pousio (2005): Funcionário, o público • Funzionario, quello pubblico • «Quantos doidos são…»•«Quanti matti in tutto…»• Griska, o gato • Griska, il gatto • A escrita e a fala • La scrittura e la parola • Rumor: o mundo • Rumore: il mondo • Da Quarteto para a próximas chuvas (2008): Tempo e transformação • Tempo e trasformazione • Anotação • Annotazione • Algumas asserções sobre o real • Alcune asserzioni sul reale • Os escaler dos vinte anos • La scialuppa dei vent’anni • Traço escuro • Tratto oscuro • Manhãs e factos • Mattine e fatti • Libélulas voavam • Libellule volavano • De bombordo a estibordo • Da babordo a tribordo • Diálogo • Dialogo • (Inedito): Em louvor de Giacomo Leopardi • In onore di Giacomo Leopardi • Posfazione: La notte sotterranea di João Rui de Sousa • Nota alla traduzione • Bibliografia dell’autore • Indice
Estrarre la pietra dal mondo / estrarre il mondo dalla pietra, ecco il rovesciamento semantico caratteristico della simbologia dell’ingoiatore ingoiato che contraddistingue la poetica di João Rui de Sousa, poeta-speleologo capace come pochi di addentrarsi negli abissi dell’umano per ricreare un’ecologia del profondo. Tra il ciclista che pedala tracciando la strada stessa che percorre, e il franco tiratore, al contempo arco e freccia (scaglio una freccia contro l’assurdo), o il pescatore notturno (Di notte arpionavo la beatitudine / delle voci) che diventa, come Giona, pesce pescato (ti assediano le acque, calmo pesce. / Le tue lettere dicono l’intero mare), João Rui de Sousa mette al centro della sua poesia la lotta agonistica tra il significante graffiante e il morso del significato: Una tigre è tigre / dagli artigli alla parola tigre